Curiosidade: A curiosidade é a capacidade natural e inata da inquiribilidade, evidente pela observação de muitas espécies animais, e no aspecto dos seres vivos que engendra a exploração, a investigação e o aprendizado. A curiosidade faz parte do instinto humano, pois faz com que um ser explore o universo ao seu redor compilando novas informações as que já possui. Também se designa desse modo qualquer informação pitoresca. Em particular, muitos observadores pensam que a curiosidade é um tipo especial da categoria mais ampla: busca de informação.
Criatividade: A criatividade é considerada uma capacidade humana de valor universal. Tudo indica que, nesta competência, reside a "memória RAM biológica" para o impulso da evolução humana. A memória RAM, segundo Cury (2009), é o fenômeno dos registros da memória. O que melhor descreve a criatividade é o que Sanchez (2003) referiu em seus apontamentos: a criatividade é uma sublime dimensão da condição humana. É, entretanto, na capacidade criativa que existe a chave da capacidade de evolução da humanidade. O mérito da expressão criativa é fruto da "complexidade", ou seja, é fruto do contexto social no seu desenvolvimento natural e humano. É muito interessante contemplar os efeitos provenientes deste constructo a considerar a capacidade de um indivíduo criativo construir e reconstruir, transformando a nossa realidade. É consensual e gratificante perceber que todos temos a capacidade criativa, e que ela deve ser melhor desenvolvida.
Espiritualidade: A espiritualidade pode ser definida como uma "propensão humana a buscar significado para a vida por meio de conceitos que transcendem o tangível, à procura de um sentido de conexão com algo maior que si próprio". A espiritualidade pode ou não estar ligada a uma vivência religiosa. Segundo diversas confissões religiosas, a espiritualidade traduz o modo de viver característico de um crente que busca alcançar a plenitude da sua relação com o transcendental. Cada doutrina religiosa comporta uma dimensão específica a esta descrição geral; mas, no aspecto religioso, pode-se traduzir a espiritualidade como uma 'dimensão do homem', como ser naturalmente religioso, e que constitui, de modo temático ou implícito, a sua mais profunda essência e aspiração. Alguns autores, porém, defendem a existência de uma espiritualidade inclusive em meio ao ateísmo. Seria o reconhecimento da dimensão misteriosa e ilimitada da existência, que não precisaria passar por alguma explicação religiosa; uma experiência que vai além do intelecto.